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O sistema construtivo Light Steel Frame (LSF) tem muitas vantagens, nomeadamente a rapidez construtiva, e tem vindo a ganhar relevância em Portugal. Contudo, por ser uma construção leve, comparativamente à construção tradicional de betão e tijolo, muitos colocam algumas dúvidas quanto à sua segurança e conforto.

Este tipo de construção, habitualmente de pouca altura, permite uma equilibrada distribuição de cargas, factos que em caso de eventos sísmicos tornam estes edifícios bastante seguros. Por outro lado, como os principais elementos estruturais são em aço galvanizado, a avaliação da resistência ao fogo é muito relevante, já que se poderia pensar que o aço não se comportasse tão bem quanto o betão na presença do fogo… O que seria verdade se os elementos estruturais não estivessem protegidos por materiais quase perfeitos

Note-se que esta avaliação não pode ser vista apenas considerando os perfis metálicos estruturais, mas todos os elementos que os protegem, revestem e envolvem.

Tratando-se de construções leves estes edifícios não possuem massa, logo não possuem inércia térmica, ou seja não têm a capacidade de “armazenar” energia. A inércia térmica é uma característica importante para equilibrar a temperatura interior e amenizar eventuais picos térmicos. Este seria um facto muito negativo no sistema construtivo LSF… se não houvesse um conjunto de materiais que permitem minimizar esta desvantagem.

Por outro lado, do ponto de vista acústico, também seria um sistema com muitas desvantagens, já que tendo pouca massa as ondas sonoras não teriam dificuldade em se propagar e, portanto, o edifício teria um mau comportamento acústico.

Enfim, parecem muitas desvantagens, mas…

A verdade é que este sistema, apesar de se designar de Construção em Aço Leve é constituído por um conjunto e sequência de materiais que lhe permitem ser seguro, confortável e ainda energeticamente eficiente. Mas como? Com que materiais?

As empresas construtoras de LSF não dispensam a utilização dos perfis metálicos estruturais (por razoes óbvias), das placas de gesso para revestimento interior (pela facilidade e rapidez de aplicação) e do OSB* (para “suporte” do sistema de fachada ventilada ou do ETICS**).

Entre a “parede interior” em placas de gesso e a “parede exterior “em OSB é obrigatório colocar um isolamento que permita isolar termicamente o edifício, contribua para o bom comportamento acústico e ainda que tenha boa resistência ao fogo.

Qual será o material com todas estas características? A lã mineral.

O conjunto da lã mineral com as duas (ou mais) placas rígidas e pesadas (gesso laminado, OSB, placas comentícias) funciona como um sistema “massa-mola-massa” e tem um excelente comportamento acústico. Consulte os sistemas Gyptec-Volcalis no Gestor de Soluções.

Como a lã mineral também tem um excelente desempenho térmico completa o isolamento já assegurado pelo isolamento térmico da fachada ventilada ou do ETICS. E, finalmente, a lã mineral tem uma excelente classificação ao fogo (A1), o que é fundamental para proteger a estrutura metálica em caso de incêndio.

 

Assim, a lã mineral tem 3 funções imprescindíveis no sistema construtivo LSF:

 

  1. Garante um bom comportamento acústico do edifício pelo facto de ser um bom absorvente sonoro e ser aplicada em conjunto com duas (ou mais) placas num sistema “massa-mola-massa”.
  1. É um excelente isolante térmico e, para além de ser aplicado no interior das paredes, pode também ser aplicada no sistema de fachada ventilada, contribuindo para um bom comportamento térmico e eficiência energética do edifício.
  1. O seu comportamento ao fogo e localização no sistema, permite-lhe proteger a estrutura e todos os elementos metálicos do fogo.

 

E ainda…

É um produto leve, muito fácil de cortar e aplicar, sendo muito versátil na adaptação à estrutura.

Como poderiam os construtores de LSF abdicar da lã mineral?

 

 

*OSB – Oriented Strand Board

**ETICS – External Thermal Insulation Composite System

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