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Novas regras para o mesmo objetivo – melhorar o desempenho energético dos edifícios – associado a um conjunto de intenções, expressos em 2020, de diminuir emissões, combater a pobreza energética, reduzir a vulnerabilidade aos preços da energia e promover a recuperação económica e a criação de empregos.

Isto porque os edifícios são responsáveis por uma percentagem significativa do consumo de energia e por consequência, em linha com combustível utilizado, emissões de CO2.

A aposta na eletrificação acaba por ser uma via rápida para se atingir o objetivo de descarbonização, mas só se estiver associada a uma produção de energia renovável e, fundamentalmente, a uma redução dos consumos. Poderia existir a tentação de considerar que a energia tenderia a ser abundante e barata, mas os acontecimentos recentes trouxeram-nos outra realidade.

É assim fundamental promover a eficiência energética dos edifícios, e isso só é possível apostando no isolamento, uma vez que cerca de 75% da energia num edifício tradicional perde-se pela envolvente opaca, ou seja: pelas paredes, cobertura e pavimento.

Tanto ao nível do consumidor/utilizador do edifício que procura conforto sem uma grande fatura de energia associada, como ao nível dos decisores políticos, também pressionados pelas decisões europeias, já existe uma consciencialização da importância das soluções passivas.

Aliás a ELPRE – Estratégia de Longo Prazo para a Reabilitação Energética dos Edifícios, apontava já este caminho, evidenciando que o retorno do investimento na componente passiva de um edifício era praticamente o dobro do valor gasto.

Perspetiva-se uma “vaga de renovação” que duplique a taxa de reabilitação energética do parque edificado até 2030.

Não podemos deixar passar esta oportunidade! O que se espera de nós- fabricantes, projetistas, instaladores, construtores, donos de obra – é uma utilização racional dos recursos, privilegiando os produtos com menos energia incorporada, tanto no fabrico como no transporte.

Falando das soluções ao nível da componente opaca, no Grupo Preceram temos estado atentos às necessidades do setor, respondendo sempre com novos produtos e soluções construtivas. Recentemente foi apresentada uma nova biblioteca de soluções para paredes, desenhadas para edifícios nZEB e compostas por materiais produzidos em Portugal, por nós, como sejam os tijolos térmicos Preceram, as placas de gesso Gyptec e a lã mineral Volcalis, mas também incorporando argamassas térmicas e soluções de isolamento com cortiça, produzidas por empresas parceiras.

O preço crescente da energia, e os fenómenos climatéricos extremos que todos temos vindo a experimentar, “abriram-nos os olhos” para a urgência desta intervenção nos edifícios.

Será, no entanto, importante agilizar os incentivos, possibilitando pré-candidaturas que permitam ao promotor avançar com a obra tendo alguma segurança. Por outro lado, é necessário trazer as empresas instaladoras para esta equação duma forma mais efetiva. Os desafios e dificuldades na instalação de uma solução de isolamento nas paredes e tetos, são muito diferentes aos da colocação de um equipamento de climatização ou produção de energia.

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